Institucional

11 DE AGOSTO: FESTA DE SANTA CLARA DE ASSIS

11.08.2025
Liturgia

11 DE AGOSTO: FESTA DE SANTA CLARA DE ASSIS

Hoje a Igreja celebra Santa Clara de Assis, discípula fiel de São Francisco e fundadora da Ordem das Clarissas. Nascida em 1193, deixou tudo para seguir Cristo pobre e crucificado, vivendo em oração, pobreza e fraternidade no mosteiro de São Damião. Clara foi luz que brilhou na simplicidade, força que defendeu sua comunidade com fé e amor, e espelho vivo do Evangelho. Neste dia, acolhemos seu exemplo de permanência em Cristo, como o ramo unido à videira, para que também nossa vida dê frutos de santidade e alegria.


O Senhor nos diz: “Permanecei em mim e eu permanecerei em vós” (Jo 15, 4). Santa Clara fez dessa permanência o eixo de toda a sua vida. Desde a sua juventude, escolheu estar unida à videira verdadeira, deixando para trás a segurança de sua família e as riquezas que possuía, para viver pobre com Cristo pobre. Como ramo ligado ao Senhor, buscou nele toda a seiva de sua existência: na Eucaristia que adorava com fervor, na escuta constante da Palavra e no silêncio que a aproximava do coração de Deus. Essa união não foi isolamento, mas fonte de vida e de amor para as irmãs e para todos que dela se aproximavam.


Jesus também nos ensina que "quem permanece em mim dá muito fruto". Os frutos de Clara não foram de notoriedade humana, mas de santidade. Sua vida frutificou em humildade, paciência, consolação e coragem. Mesmo doente e reclusa no mosteiro de São Damião, sua influência atravessou muros e séculos. Como ramo podado pelo sofrimento e pela renúncia, permitiu que o Pai fizesse florescer nela uma caridade ardente e uma paz capaz de fortalecer corações abatidos. Em Clara, vemos a força silenciosa de quem vive para Deus e, por isso mesmo, se torna um sinal luminoso para o mundo.


Por fim, Jesus promete: “Permanecei no meu amor… para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena” (João 15, 9c.11b). Santa Clara compreendeu que a verdadeira alegria não depende de bens ou sucessos, mas do amor que permanece. A clausura não lhe tirou a alegria, mas a aprofundou; a pobreza não lhe trouxe tristeza, mas liberdade; a obediência não lhe tolheu a vida, mas lhe deu asas para amar mais.
No dia de sua memória, somos convidados a beber da mesma seiva: permanecer no amor de Cristo, deixar que Ele conduza nossa vida e produzir frutos que permaneçam. Assim como Clara, seremos ramos vivos, alimentados pela videira eterna, transbordando da alegria que o mundo não pode tirar.


Frei Bruno Cezário, OFM.
 

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