Institucional

Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria

28.12.2018
Liturgia

Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria

Oração: “Ó Deus, que pela virgindade fecunda de Maria destes à humanidade a salvação eterna, dai-nos contar sempre com a sua intercessão, pois ela nos trouxe o autor da vida”.


1. Primeira leitura: Nm 6,22-27
Invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei.

A bênção sacerdotal encerrava as grandes celebrações litúrgicas no templo de Jerusalém, entre elas a do Ano Novo. Mais tarde concluía também as reuniões semanais nas sinagogas. A bênção sacerdotal de Aarão contém três pedidos: Que o Senhor assegure aos filhos de Israel sua proteção, que o seu rosto compassivo brilhe sobre eles e lhes conceda a paz. Quem faz o pedido em nome de Deus é o sacerdote e quem concede a bênção é o próprio Deus. A bênção de Aarão atualiza a fórmula da aliança: “Eu serei o seu Deus e vós sereis o meu povo”.
Na virada do ano desejamo-nos a felicidade e a paz. O novo ano será mais feliz, se procurarmos viver na presença do olhar amoroso de Deus, que nos trata a todos como filhos e filhas. Se também nós procurarmos olhar com esse olhar divino os nossos irmãos mais carentes e desprotegidos, Ele nos concederá a felicidade e a paz tão desejadas.

Salmo responsorial: Sl 66 (67),2-3.5.6.8
Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção,
e sua face resplandeça sobre nós!


2. Segunda leitura: Gl 4,4-7
Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher.

Dois pensamentos dominam o texto: “Deus enviou Seu filho” e “Deus enviou o Espírito de seu filho”.
A vinda do Filho ao mundo marca a plenitude dos tempos (v. 4-5). Judeus e pagãos convertidos participam desta plenitude pelo dom do Espírito. “Nascido de mulher”, isto é, de mãe humana, exprime a precariedade e insuficiência da condição humana. O filho de Deus se submete a esta condição, incluída a sujeição à Lei; submete-se à lei do pecado e da morte, pela cruz. Mas, ressuscitando, nos dá a dignidade de filhos de Deus e de herdeiros dos bens divinos. O Filho de Deus se fez homem para que nos tornássemos filhos e filhas de Deus.

Aclamação ao Evangelho
De muitos modos, Deus outrora nos falou pelos profetas;
nestes tempos derradeiros, nos falou pelo seu Filho.


3. Evangelho: Lc 2,16-21
Encontraram Maria e José e o recém-nascido. E, oito dias depois, deram-lhe o nome de Jesus.
No evangelho, em poucos versículos, Lucas descreve uma cena alegre e agitada. É uma boa notícia (Evangelho) que se espalha velozmente por toda a redondeza da gruta de Belém: “Nasceu-vos hoje, na cidade de Davi, um Salvador, que é Cristo Senhor”. Naquela mesma noite, os pastores decidiram: “Vamos até Belém, para ver o acontecimento que o Senhor nos deu a conhecer” (v. 15). E “os pastores foram às pressas a Belém”. Como sinal os anjos disseram aos pastores “encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura”. Quando chegam, encontram “Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura”.
O menino faz parte de uma família e a manjedoura faz o menino bem familiar e próximo dos pastores, pobres e desprezados. Constatada a verdade, os pastores contam o que ouviram dos anjos a respeito do menino e todos os que ouviram ficaram maravilhados. Os pastores voltam para os seus afazeres, glorificando e louvando a Deus. O Filho de Deus faz parte da família humana e no oitavo dia, pela circuncisão, é introduzido no povo de Israel e recebe o nome de Jesus: “Deus (o Senhor) salva”. O conteúdo deste nome é tratado no cântico de Zacarias (Lc 1,68-79), onde é explicado em que sentido Jesus é salvador de seu povo e de toda a humanidade.
Para Maria, estes acontecimentos eram motivo de meditação e reflexão. A exemplo de Maria, que meditava sobre os acontecimentos relacionados com seu filho, somos convidados também nós a fazê-lo sobre nossa vida: conservando, transmitindo e vivendo o mistério de nossa fé em Cristo. A grande notícia que o Filho de Deus se fez homem merece ser anunciada e proclamada com alegria nos tempos de escuridão em que vivemos.

Frei Ludovico Garmus, ofm

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